terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A convocação de Deus

A convocação de Deus
Guiado por uma mão invisível para semear sementes de paz e salvação.

- Lucas 10:2 – A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos, rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.
1) Abrão (Gênesis 12:1-2) – Ora, disse o Senhor a Abrão: sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Se tu uma benção!
2) Raabe (Josué 2:1) – De Sitim enviou Josué, filho de Num, dois homens secretamente, como espias, dizendo; andai e observai a terra e Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e pousaram ali.
Observação: Esta mesma Raabe foi escolhida por Deus para fazer parte da linhagem de Cristo. (Mateus 1:5)
(A genealogia de Jesus Cristo) – Salmom gerou de Raabe a Boaz; este, de Rute, gerou a Obede; e Obede, a Jessé.
3) Discípulos (Marcos 1:16-20) – Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: vinde após mim, e vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e os seguiram. Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus.
4) A vocação de Levi (Mateus) (Marcos 2:13-14) – De novo, saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro e ele os ensinava. Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria e disse-lhe: segue-me! Ele se levantou e o seguiu.
5) A conversão de Paulo (Atos 9:4-6) – E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, porque me persegues? Ele perguntou: quem és tu, Senhor? E a resposta foi: eu sou Jesus a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer.
6) (Livro: Simplesmente como Jesus – Max Lucado, página 146 e 147) – Testemunhei algo semelhante em uma viagem recente. Minha filha Andréa e eu estávamos em um vôo para ST. Louis. Devido às tempestades, o vôo sofreu um atraso e foi desviado para outra cidade, onde permanecemos na pista esperando que as nuvens de chuva passassem e pudéssemos decolar novamente.
    Enquanto olhava com insistência meu relógio e tamborilava com meus dedos, imaginando quando chegaríamos o homem a meu lado, do outro lado do corredor, bateu levemente em meu braço e perguntou se eu poderia lhe emprestar minha bíblia. Eu a emprestei. Ele se voltou para uma jovem sentada a seu lado, abriu a bíblia, e os dois leram as escrituras durante todo o percurso.
    Após certo tempo, o céu clareou e terminamos nossa viagem.
    Estávamos aterrizando em ST. Louis quando ele me devolveu a bíblia e explicou em voz baixa que era o primeiro vôo da moça.
    Ela tinha recentemente se engajado nas forças armadas e estava deixando o lar pela primeira vez. O homem havia perguntado se ela acreditava em Cristo, e a jovem respondeu que desejava mas não sabia como fazê-lo. Foi então que ele pediu minha bíblia emprestada e falou-lhe a respeito de Jesus. Quando aterrizamos, ela disse ao passageiro que acreditava em Jesus como o filho de Deus.
    Desde então fique pensando sobre aquele episódio. Será que Deus trouxe a tempestade para que a moça pudesse ouvir o evangelho? Será que Deus fez com que houvesse um atraso em nossa chegada para que ela tivesse mais tempo para aprender a respeito de Jesus? Eu não atribuiria isso a nada ou a ninguém além dele.
    Foi assim que Jesus escolheu encarar a tempestade que lhe sobreveio no caminho: uma turbulência necessária para o cumprimento do plano de Deus. Onde outros viram céus cinzentos, Jesus viu uma ordem divina. O seu sofrimento foi necessário para cumprir as profecias, e o seu sacrifício foi necessário para cumprir a lei.
7) Heinz (Livro – O aplauso do Céu – Max Lucado, páginas 125, 126 e 127) - A história de Heinz é um bom exemplo de como Deus pode agir na vida de qualquer pessoa.
   Europa, 1934. A praga do anti-semitismo de Hitler infestava o continente. Alguns escapariam dele, outros morreriam em conseqüência dele, nas Heinz, um garoto de 11 anos, aprenderia dele. Ele aprenderia o poder de semear sementes de paz.
    Heinz era judeu.
    A vila Bavária de Furth, onde Heinz morava, fora tomada pelos jovens fanáticos de Hitler. O pai de Heinz, um professor, perdeu seu emprego. Não havia mais atividades. A tensão nas ruas era casa vez maior.
    As família judias se apegavam às tradições que as mantinham unidas – a observância do sábado, do Rosh Hashanah e do Yom Kippur. Coisas antigas adquiriram um novo significado. À medida que a perseguição avançava e se tornava mais cruel, estes preceitos antigos se tornavam preciosas fendas numa sólida rocha.
    E  à medida que as ruas se tornavam campo de batalha, essa segurança significava sobrevivência.
    Os jovens soldados de Hitler perambulavam pela vizinhança, procurando confusão. O jovem Heinz aprendeu a ficar de olhos abertos. Quando ele via um bando de desordeiros, passava para o outro lado da rua. Algumas vezes ele escapava de uma luta; outras vezes, não.
    Certo dia, em 1934, aconteceu um confronto crítico, Heinz se encontrou face a face com um jovem Hitlerista. A surra parecia inevitável, entretanto, ele saiu ileso, não por causa do que fez, mas por causa do que disse. Ele não brigou; apenas falou. Ele convenceu os arruaceiros de que a briga não era necessária. Suas palavras contiveram a batalha. E Heinz viu, de primeira mão, como a língua pode promover a paz.
    Ele desenvolveu habilidade de usar palavras para evitar conflitos. E para um jovem numa Europa dominada por Hitler esta habilidade teve muitas oportunidades de ser usada.
    Felizmente, a família de Heinz fugiu da Bavária e veio para a América. Mais tarde, ele falava do impacto dessas experiências na adolescência sobre seu desenvolvimento.
    É de admirar. Depois que Heinz cresceu, seu nome se tornou sinônimo de negociação de paz. Seu legado se tornou o de um construtor de pontes. Em algum lugar ele aprendeu o poder da palavra de paz dita na hora certa. E alguém pode perguntar se o seu treinamento não ocorreu nas ruas da Bavária.
    Você não o conhece pelo nome de Heinz. Você o conhece pelo nome Anglicizado de Henry. Henry Kissinger.
   Nunca subestime o poder de uma semente.
   (Henry Kissinger – foi assessor da Casa Branca e secretário de Estado Norte- Americano. Dentre muitas atribuições e trabalhos pelo mundo, solucionou o conflito do Vietnam, o que lhe valeu o prêmio Nobel da paz de 1973 junto com Le Duc Tho negociador do Vietnam do norte)
   Foi naturalizado americano em 1943.
   8) Jonas ( Jonas 1:1-2) – Veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: dispõe-te, e vai a grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
   Em muitas ocasiões Deus nos convoca para o anunciarmos para povos ou pessoas, as quais nem sempre gostamos de fazê-lo, pois nos sentimos muitas vezes verdadeiros cristãos egoístas, e dependendo das ações ou modo de vida destas pessoas, as pré julgamos indignas de receberem o perdão de Deus.
   Com Jonas isso não foi diferente, pois ele conhecia os cidadãos da cidade Assíria de Nínive.
   Os Assírios eram um povo militar e comercial, simples em seus costumes, mas cruéis e ferozes, e o pior de tudo inimigos do povo de Deus,além de ter uma máquina de guerra responsável por atrocidades cruéis. Quando das conquistas, eles simplesmente queimavam vivos seus adversários, ou então praticavam a empalação (suplício antigo, que consistia em espetar o condenado em uma estaca, pelo ânus, deixando-o assim até morrer). Nínive foi a última capital e também mais populosa do império Assírio.
   Nínive tinha uma população estimada em 120.000 habitantes, e 12 Km de circunferência. Estava situada junto ao rio Tigre, na margem oposta à moderna cidade Iraquiana  de Mossul. 
    Também era Nínive a personificação do mal, pois possuía em suas ruas muita depravação moral, agressões e toda sorte de maldades.
    Os Nínivitas também possuíam uma diplomacia enganosa  em suas relações internacionais.
    Realmente era muito difícil encontrar atos de bondade, generosidade e amor entre este povo e nesta cidade.
   Conhecedor de tudo isso, Jonas quando recebeu o chamado de Deus para pregar o arrependimento de todos esses pecados ao povo Nínivita, se rebelou, agindo como muitas vezes gostamos de fazê-lo, quando também recebemos ordens do Senhor para anunciarmos as palavras de salvação para alguém que julgamos nem merecer tal ato.
    Ele embarcou para a cidade de Társis, fugindo da determinação do seu Deus.
    Como esse Deus é tão maravilhoso e misericordioso para conosco, ainda deu a Jonas a segunda oportunidade de voltar a cidade de Nínive e fazer sua vontade, ou seja, pregar o arrependimento, pois, Deus tinha pressa para que isso fosse feito, já que tamanha maldade estava incomodando a Ele, e irremediavelmente o Senhor iria destruir toda aquela cidade, se eles próprios não se arrependessem de seus pecados.
Jonas agora compreendeu o chamado de Deus, porque essa convocação é irrevogável; - ( romanos 11: 29- 32 )”porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. Porque assim como vós também, outrora, fostes desobedientes a Deus, mas, agora, alcançastes misericórdia, à vista da desobediência deles, assim também estes, agora, foram desobedientes, para que, igualmente, eles alcancem misericórdia, à vista da que vos foi concedida. Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos”.
Finalmente, Jonas depois de ter sido tratado por Deus, voltou, anunciou a mensagem que Deus havia lhe dito e os Ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram- se de panos de saco, desde o maior até o menor, e até mesmo o rei de Nínive tomou as mesmas medidas.
Assim Deus viu o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.
“Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável" (atos 10 : 34 – 35 )
( romanos 3: 29 ), também fala sobre isso; “É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios?Sim, também dos gentios”.
A HISTÓRIA de Jonas é confirmada com as palavras dos salmos 145: 8 – “Benígno e misericordioso é o Senhor, tardio em irar- se e de grande clemência”.
Até  mesmo o grande escritor e poeta William Shakespeare, certo dia disse: “Quem nunca foi ferido, zomba de cicatrizes”.
Agora, se nós lermos o livro de Atos 9: 15 “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel”, e se isso por si só, não  balançar conosco, nos mostrando a enormidade do tamanho  desse  chamado  para  anunciarmos seu precioso Nome, então, é melhor reciclarmos a nossa fé.
Deus tem interesse na salvação de todos os seres humanos, não descarta ninguém, por isso, nos convoca diariamente para o anunciar como único Senhor e Salvador.
Ele nos ama incondicionalmente, portanto,vá e o anuncie, pois a pessoa a quem você o estiver apresentando,pode após isto, ter sua vida mudada para o desfrute de uma eternidade com o Senhor, que já se inicia agora.
Os 8 convocados no início deste texto, para a execução específica das ordens do Senhor para aquelas situações  por  eles vivenciadas, refletem nossa própria imagem, para obedecermos hoje, ao mesmo chamado, para irmos e fazermos discípulos em todos os lugares.

    Jonas foi um típico exemplo de alguém usado por Deus para  falar e  pregar o arrependimento dos pecados, para que Deus agisse em benefício do povo e os resgatastes das garras do pecado.
Em Jeremias 18 : 7- 10, lemos o que Deus promove para aqueles que se arrependem dos seus erros, mas também para os que voltam atrás e se afastam dos seus caminhos;”No momento em que Eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual Eu falei, também Eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. E, no momento em que Eu falar acerca de uma nação ou de um reino, para o edificar e plantar, se ele fizer o que é mau perante mim e não der ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que houvera dito lhe faria”.
Quando Deus convoca alguém, Ele não o chama para a reserva, porque para Ele todos possuem um perfil técnico muito elevado,e por isso  Ele sempre espera que nosso desempenho seja o mesmo, ou seja, o melhor, independentemente da missão à nós confiada.

Esta postagem foi fruto de um maravilhoso convite da Primeira Igreja Presbiteriana da cidade de Rio claro, onde eu e minha família somos membros.
Este estudo Bíblico é realizado todas as Quartas feiras às 19:30 horas e no dia 22 de fevereiro, fui convidado para anunciar a poderosa palavra do senhor, à esses queridos irmãos.

Um comentário:

  1. Prof. Walter,

    Glória a Deus, pelo chamado e o designo do SENHOR para as nossas vidas. Creio sim, no verdadeiro propósito de Deus em cada um de nós. Somos seres apostólicos, que fomos escolhidos para anunciar a Tua Palavra e sobre o Teu reino. Reconhecer o chamado, compreendê-lo e agir segundo a Tua vontade. Separados para atuarmos dentre o nosso meio, trabalho, relacionamentos, igreja, enfim, conquistar as nações para preparar a Noiva, para o Noivo, para a Segunda vinda de JESUS !
    A Paz irmão amado !

    Parabéns pelo blog.

    Abraços

    Guilherme

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